domingo, 10 de junho de 2012

Em busca do conto

O trabalho, com produção textual em nossas aulas,  vêm rendendo frutos bastante saborosos. Trabalhamos a caracterização do conto, fizemos leituras de contos de séculos diferentes,  destacamos os contos de Noite na taverna, de Álvare de Azevedo. Também conceituamos a intertextualidade e a possibilidade de usá-la para dar sentidos aos textos. Após esse processo, fizemos a proposta de produção de contos de terror.

Leonardo Pereira, aluno do 2º J, brindou-nos com o conto que vamos apresentar:



Reflexo do doce lar
Era verão, um ótimo dia para se fazer um piquenique, mas o que se ouvia naquela manhã eram os sinos da igreja a tocarem. Lá da porta dela,  saiu um pequeno grupo de pessoas, depois veio a surgir um jovem casal.
 “Porque em teus lindos sonhos brota tamanha felicidade? ò será eterno em teu amor, como a eternidade da vida”?
Agora Elena já estava casada com Marcos. Filha predileta de seu pai,  professor de física, e de sua progenitora Marta, que não se encontra no mundo físico, mas que Elena sempre a encontrava em seus sonhos ou quando fechava bem os olhos e via-a sorrindo do seu lado, foi assim como fez em seu casamento.
Marcos realizou seu sonho de poder firma compromisso com sua amada Elena.  Filho do arquiteto João e Maria das Dores enfermeira do um hospital particular, sonhava agora em um modo construir uma imagem perfeita de sua própria família.
“Doce é a esperança, construir a braços forte um lar, mas o que é um lar? A quem considere a casa, mas ela é nada mais que simples tijolos empilhados um a um em uma massa grudenta que lhe dar firmeza temporária, pois com o tempo é tudo desmanchada e o que lhe resta são reformas para continuar firme”
Então o jovem casal permanecia unido matrimonialmente, mas separados pelo lar, pois ainda viviam com os pais. No entanto, a história mudaria em um dia.
Marcos corre do quarteirão de sua casa até a de Elena, ele  informa uma grande noticia:
-Elena, Elena venha aqui!Disse Marcos,  com ar de cansaço, pois correrá muito até sua casa. Ele relatou que acabará de receber uma propôs de trabalhar em uma grande empresa de pacotes de viagens que se localizava em São Paulo.
-Marcos, mesmo que eu queira muito dá sentido firme a nosso casamento, é muito longe da casa de nossos pais.  Como fica?
-Elena,  é hora de iniciamos a nossa família e não pertencer a uma já construída!
-Está certo! que seja tudo o que Deus queira!
“É compreensível imaginar que em tal século a mulher se tornou independente, mas as gotas da submissão prevaleciam em muitas, que infelizmente enchiam todas as suas decisões”
Assim a preparação foi feita um mês foi o suficiente para organizar a partida, mas o insuficiente para se despedir de todos. Eles pegaram o táxi e foram para o aeroporto, era 30 de março  quando deixaram Monte Negros, sua terra natal.
Chegaram ao desembarque de São Paulo e logo foram recebidos por Jorge, ele era o corretor que Marcos contratará para a compra de uma casa que se tornaria o começo da família. Pegaram o táxi e foram os três para o novo lar.
“Doce é a esperança, construir a braços forte um lar, mas o que é um lar? A quem considere a casa, mas ela é nada mais que simples tijolos empilhados um a um em uma massa grudenta que lhe dar firmeza temporária, pois com o tempo é tudo desmanchada e o que lhe resta são reformas para continuar firme”
O táxi parou diante de uma casa, ou melhor, dizendo “a casa”. Ela era de aparência horrível, sem vida, pois o tempo lhe tirou a cor, a terra era seca, as árvores sem nenhumas  folhas.
- Não marcos! Iremos viver aqui neste local sem vida!
-Não temos escolha Elena já tinha firmado o negócio com o corretor sobre a compra da casa,  ele me garantira que ela era ótima, mas vejo que não, mas se me amas ficará do meu lado para reform´-la de nosso modo.
“É incompreensível imaginar que em tal século a mulher se tornou independente, mas a gota da submissão prevalecia em muitas, que infelizmente enchem as suas decisões”

Assim foi decido ficar na casa, mas com o passar a casa se transformou, não era sem vida:
As folhas das árvores apareceram em seguida,  as flores na terra junto ao gramado, e a casa recebeu a pintura da paz. E assim foi  até o dia que mudaria tudo em uma manhã de 10 de abril.
- Marcos , eu quero te dar a boa nova, eu estou grávida.
-Obrigada Elena pela melhor noticia da minha vida.
Eles refletiram:  quem cuidaria de Elena e da casa. Logo Marcos propôs que fosse contratada uma empregada. Ele noticiou no jornal a procura, muitas vinham e nenhuma tinha qualidade de ficar até que...
A campainha toca e surgir uma bela mulher.
- Olá,  meu nome é Margarete, vim pelo anunciou.
- Por favor, entre, vamos fazer à entrevista. Disse Marcos.
Elena se encontrava na cozinha, mas quando ouviu a voz de uma mulher, correu para saber se era alguma candidata. Então se deparou com uma linda mulher com inocência nos olhos.
- Você tem experiência? Perguntou Marcos.
- Sim. Respondeu a gentil mulher.
- Dormiria se eu a contratasse em nossa casa.
Ela respondeu com um simples gesto de cabeça.
- Mas eu gostaria de trazer se eu fosse contratada o meu piano que ganhei de presente em um de meus serviços em casas de família.
Marcos respondeu que sim.
-Você tem parentes que moram perto?
-Não,  desde cedo perdi meus pais, assim fui criada em um convento de freiras.
Elena chama Marcos e fala:
- Contrate ela, pela entrevista é o suficiente.
“Mulher deixa entrar uma rosa branca em sua casa, ela é bela, mas tu não reparaste nos espinhos, gotas de sangue caíram quando tu furaste teu dedo.”
Assim fez, não demorou muito e a nova empregada se instalou na casa. E ela sempre pelas 11:00 da noite tocava uma melodia que saia do piano. A doce gentil emprega, nunca questionava os pedidos dos patrões, no entanto,  observava escondida os carinhos que a esposa recebia do marido.
Com o passar do tempo,  crescia a barriga de Elena, e junto o afastamento de Marcos à ela, ele não mais à procurava para lhe dar carinho. Ela agora chorava pelos cantos por ter um marido bêbado, e que chegava tarde a casa, trazendo várias fragrâncias de perfumes de mulheres.
Em certa noite, ele chegou , quando Margarete iniciava à sua melodia. Subiu as escadas e foi até o quarto de Margarete, e de uma vez abre a porta.
- o quê? Quem?
-Não se preocupe Margarete sou eu, Marcos! Continue.
Ela continuou a tocar, enquanto ele se aproximava, então ele a agarrou-a e lhe deu um beijo e começou a acariciá-la. Ela então gritou, a vizinhança ouviu e chamaram a polícia. Sim seria o fim.
-Seria... Se ela não se calasse e deixado tudo ir acontecendo, infelizmente Marcos regou a semente da atração de Margarete por ele. Assim depois do adultério, iniciaram um pacto entre eles, para sempre se encontrarem depois que ela termina-se de tocar, pois Elena dormia com a melodia.
 E assim foi, no entanto mudaria em uma noite de agosto 13, esta noite era sexta- feira.
Elena acorda com muita dor, olha o relógio e vê  que é muito tarde e Marcos não estava na cama. Apressada,  ela veste a camisola bem rápido  e dirige-se ao quarto de Margarete para pedir socorro, depara-se com a pior de todas as cenas que vivera na vida.
-Marcos, como pode em nossa própria casa!
-Eu posso explicar!
Margarete a tudo via calada, toda despida junto a Marcos.
Elena corre para o quarto e se tranca. Marcos se veste e rapidamente vai ao quarto. Pede que Elena abra a porta, Mas o que ouve é um tiro. Ele então arromba a porta,  depara-se com Elena morta na cama, somente vê o sangue escoar pelo lençol.
Então,  ele foge do quarto, como se estivesse fugindo de um predador, e estava, o  de seu próprio remorso. No ato de fugir cai da escada e se estala  no chão, duas gotas de lágrimas saem de seu rosto acompanhadas pelo lamento. Por  alguns segundos, elas ficam no chão, mas desaparecem quando a possa de sangue passa por cima.
“ O homem se feriu, com o próprio destino que escolherá, pedi perdão, mas é tarde não consegue mais a boca abrir, deixa apenas seus olhos falarem”
Margarete sai do quarto,  desce as escadas e passa por Marcos, vai a cozinha, pega uma faca e sobe, devagar passa pelo quarto do casal e vê Elena estirada na cama, ela  passa. No seu quarto , corta os pulsos e começa a tocar, até não conseguir mais, morre em cima do piano que tanto amava.
O silêncio na casa ecoa, e com o passar do tempo a casa tornou-se o que era no princípio, mas não mais solitária,  pois em algumas vezes, ela docemente emanava uma melodia, que acalmava o choro de um pagão ou os pedidos de perdão.
“ Quero que o mundo mude. Disseram para o homem que era impossível ele  voar, hoje ele voa mais rápido que o pássaro.”

1. Responda:
A. Quais são as personagens desse texto?
B. O texto inicia com a apresentação de partes da narrativa. Quais são elas?
C. O que sabemos sobre Marcos e Elena até a metade do conto?
D. Que elemento muda a estrutura de felicidade do casal?
E. Qual o final das três personagens?
2. Resumo o conto.
3. Na sua opinião, o recurso da intertextualidade foi bem aproveitado pelo autor do texto?
4. A beleza dessa história foi conseguida através de quê?

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