quarta-feira, 13 de junho de 2012

Língua viva

   Leia o texto
              O assassino era o   escriba
                                                         
                            Paulo Leminski

Meu professor de análise sintática era o tipo do
                                                [ sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

1.  Paulo Leminsky, de forma bem humorada, cria-nos o perfil do professor de análise sintática. A visão que ele nos passa desse professor é de alguém bem resolvido na vida? Justifique sua resposta com passagens do texto.

2. Segundo o texto, por que o professor foi infeliz?

3. Em ela era bitransitiva, podemos ler esse bitransitiva como o quê?

4. Por que ele não conseguiu ir aos EUA?

5. Levante hipóteses sobre o artigo indefinido encontrado na bagagem dele e o objeto direto que o matou.

6. Hora da revisão. Com o auxílio de uma gramática, procure estudar e definir todos os termos da sintaxe e da morfologia mencionados no texto.Destaquei-os para você.

7. Hora da pesquisa: escreva a biografia de Paulo Leminski.

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