quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dorival Caymmi




Biografia de Dorival Caymmi:
Dorival Caymmi (1914-2008) foi um cantor e compositor brasileiro, cantava os costumes e tradições da Bahia. Entre suas canções de sucesso estão "Samba da Minha Terra", "Marina", "Samba da Bahia", "O Dengo Que a Nega Tem" e "Saudade de Itapoã".
Dorival Caymmi (1914-2008) nasceu em Salvador, Bahia, no dia 30 de abril de 1914. Filho do funcionário público, descendente de italianos, Durval Henrique Caymmi e de Aurelina Soares Caymmi, descendente de portugueses e africanos. Seu pai tocava piano, violão e bandolim. Desde menino cantava no coro da igreja.
Dorival Caymme interrompeu os estudos no primeiro ano ginasial, para trabalhar como auxiliar de escritório e, depois, caixeiro-viajante. Nessa época aprende a tocar violão sozinho, desenvolvendo um estilo pessoal, e compõe suas primeiras canções, como "No Sertão" (1930). Começa a cantar no rádio e em 1935, estréia o programa "Caymmi e Suas Canções Praieiras" na Rádio Clube da Bahia.
Em 1938, tenta a sorte no Rio de Janeiro. Consegue apresentar-se na Rádio Transmissora cantando o samba "O Que É Que a Baiana Tem?", mais tarde incluído no filme Banana da Terra (1938), com Carmen Miranda, e que alcança sucesso nacional. Em 1939 passa a atuar na prestigiosa Rádio Nacional no Rio de Janeiro, onde conhece a caloura Stella Maris, com quem se casa. Emplaca nos anos 40 e 50 sucessos como "Samba da Minha Terra" (1940), "Rosa Morena" (1942), "Marina" (1947), "Não Tem Solução" (1952), "João Valentão" (1953), "Maracangalha" (1956).
Nos anos 70, foi condecorado pelo governo baiano. Apresenta as músicas "Oração para Mãe Menininha" (1972) e "Modinha para Gabriela", da trilha sonora da novela Gabriela.
Com problemas cardíacos, passou a apresenta-se esporadicamente em shows ao lado dos filhos Dori, Nana e Danilo, também músicos de sucesso. Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas. A editora Lumiar lançou em 1994 o songbook com suas obras, acompanhado por três CDs.
Dorival Caymmi morre de falência múltipla dos órgãos, no Rio de Janeiro, no dia 16 de agosto de 2008.
Disponível em: http://www.e-biografias.net/dorival_caymmi/ Acesso: 30/04/2014
Informações explícitas
1. De acordo com o texto, responda:
A. Quem foi Dorival Caymmi?
B. Qual a participação de Caymmi na música brasileira?
C. Quais foram suas canções de destaque?
D. Quando Caymmi começou  a trabalhar?
E. Que canção levou Caymmi a se destacar?
 Aspectos linguísticos
2. O texto foi escrito em 1ª ou 3ª pessoa?Justifique sua resposta com passagens do texto.
3. Os verbos estão no presente ou no passado?
4. Há palavras grafadas com letras maiúsculas no texto. Retire-as e explique por que estão grafadas com letras maiúsculas.
5. No texto, a maioria das palavras é escrita com letras maiúsculas ou minúsculas? Por que isso acontece?
Aspectos textuais
6. Esse texto está organizado em parágrafos. Indique a ideia central de cada parágrafo.
7. Cada autor procura organizar os parágrafos a partir de uma sequência de ideias. Reorganize os parágrafos desse texto a partir das ideias: nascimento, estudos, início da carreira, sucesso e morte.
8. Esse texto é uma biografia. Explique quais as características de uma biografia.
9. Escolha uma das imagens de Caymmi e componha um poema sobre ele.

domingo, 20 de abril de 2014

Leitura é vida






         A leitura, nas séries iniciais, sempre se voltou para tratar do imaginário coletivo infantil, buscando trazer para os livros alguns sonhos e desafios que pequenos heróis viviam. Basta lembrarmos as peripécias de João e Maria, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho... Esses desafios, vividos pelos heróis,  eram levados às crianças e estas começavam a aprender  como se defender sozinhas, não desobedecer etc.

         Na linha de leitura infantil , O Governo do Estado do Ceará vem selecionando obras  produzida por escritores cearenses, para o Programa Alfabetização na Idade Certa. Essa ação traz a vantagem de abordar temas locais, além de revelar talentos cearenses.  Essas obras trazem personagens infantis ou animais, vivendo situações difíceis, mas que com ideias simples e pensadas coletivamente são superadas. Não há uma ideia de foram felizes para sempre, mas há uma aprendizagem para que as crianças tornem-se agentes protagonistas de suas próprias vidas, quem sabe se tornarão adultos  mais conscientes.   Li parte da coleção 2012 e fiquei fascinada com a sensibilidade e leveza com que são abordados temas como BULLING, diversidade etc.

         EM   QUERO MEU CABELO ASSIM, há uma história afro-brasileira, pois o personagem é neto de ex-escravo que vivia em Redenção, muda-se para  Canoa Quebrada, pois é perto do mar, e o mar para ele o aproxima da África..., mas a história não é dele,  é do neto. O neto é quem sofre a falta de conhecimento cultural dos coleguinhas e de si próprio, pois eles não entendem a diferença entre o cabelo deles e de João. Até mesmo João não gosta do próprio cabelo, vive se olhando no espelho, mas não gosta do que vê. Um dia, após ser  humilhado na escola pelos colegas, chega chorando a casa e sua mãe conta um pouco da história de seu povo: povo forte, bonito que veio de longe; faz um penteado no filho. No dia seguinte, na escola, todos acham o cabelo dele lindo. Disso surge uma pesquisa sobre os tipos de penteados e todos ficam felizes.

           Hoje está comum o tal do BULLING na escola o qual faz vítimas... pais pedem mais rigor da escola, acusam-na de negligente... Onde estão as leis?! Coisas do gênero são bem comuns quando há notícias de violência na escola. Por que não dá uma lida em obras sensíveis e vê como pais, educandos e educadores podem trabalhar juntos para formar cidadão, não delinquentes.

          Tenho medo de ver crianças com seis, sete, oito anos... que praticam BULLING já sendo tratados como delinquentes. Que tal dar-lhes oportunidade de aprender a apreciar as diferenças, valorizar as informações culturais e acima de tudo tratar a vítima que prática BULLING...

Fica a dica de leitura e reflexão:

Se a mãe tivesse procurado a escola, as crianças recebido castigo... mudaria alguma coisa? Foi a ação da mãe, da professora, das crianças que tornou um BULLING em uma matéria de aprendizagem.

D. 1- IDENTIFICAR INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS

1. De acordo com o texto, responda:
A. Qual o título do livro?
B. De quem é o texto?
C. De quem é a ilustração?
D. O livro pertence a qual coleção?
E. A leitura, nas séries iniciais, voltou-se para que?
F. Quais obras da literatura infantil aparecem citadas?
G. O que a coleção Programa de Alfabetização na Idade Certa traz?
H. Que temas são abordados na coleção?

2. Leia  a síntese da obra: Quero Meu Cabelo Assim e retire as passagens que você considera mais importantes.
3. Você sabe o que é BULLING? Converse com seus colegas sobre BULLING.
4. A mãe, a professora e as crianças encontraram uma solução para combater o BULLING. O que você achou da atitude delas?
5. Pense  em uma situação de BULLING que você viveu ou viu alguém viver e explique como você se sentiu.
6. Crie SLOGAN para combater o BULLING.



quinta-feira, 17 de abril de 2014

Mergulhar na leitura

Leia o texto abaixo e procure adivinhar.




1. De que Elias José está falando?

2. Como você descobriu?

3. Dê um exemplo de quando elas movem a terra.

4. Escreva palavras que lembram coisas tristes. 

5. Escreva palavras que lembram coisas alegres.

6. Você gosta de palavras alegres ou tristes?

7. Escreva cinco frases com coisas que deixam você chateada/o.

8. Pesquise quem foi Elias José?







Preso no livro

Leia o texto

Leitura sempre foi/é um  problema crucial para muitos estudantes e professores. Tenho refletido sobre a prática de leitura, testado algumas situações e encontrado muitos adolescentes lendo muito, basta conversar com eles, para perceber que eles estão lendo coisas que a escola não indica. Estão selecionando procedimento de leitura e escolhendo muitas obras que falam de seus sentimentos, emoções etc. Se alguém consultar a venda de livros de autoajuda, vai se certificar disso.
Sugiro a seguir algumas reflexões sobre situações presentes na prática pedagógica e algumas inquietações.

NÃO É UMA VERDADE ABSOLUTA, POIS UM LEITOR CRÍTICO PENSA SOBRE O QUE LÊ, REFLETE, QUESTIONA,INQUIETA-SE E NUNCA ACEITA AS COISAS PRONTAS....


A leitura é uma viagem incrível. Quando vamos viajar, escolhemos os locais que desejamos conhecer, as aventuras que nos fazem felizes, os amigos com quem queremos partilhar nossa viagem... Por considerar que a leitura é uma viagem na qual alguns embarcam, outros preferem não embarcar por não se sentir motivados ou nunca ter sentido falta de viajar...

Vamos imaginar uma situação: Gostei de um lugar pela imagem que tenho dele, meu agente de viagem me falou bem desse lugar... fui convencida! Acredito que posso viajar sozinha, é mais econômico e emocionante! Chego ao local, não conheço ninguém, não entendo a língua desse povo, ando de um lado para o outro com um dicionário na mão, tentando me comunicar e... volto desolada para o hotel... retorno no dia seguinte e em outros, mas nada consigo, pois as pessoas falam frases rápidas e o dicionário não me ajuda. Detesto a viagem, não quero fazer outras.

Vamos imaginar essa situação, acontecendo no Brasil, em uma escola onde todos falam português.O professor falou das maravilhas que os clássicos da literatura trazem, que é para nota etc! Convenceu o leitor! Uma criança de 7º ano deve ler  contos do Machado de Assis, Lima Barreto,  alunos do Ensino Médio, sem ter base de leitura de outros autores, devem ler  romances do século XX, pois um aluno não ler Machado de Assis, José de Alencar, Aluísio Azevedo... É um absurdo! Eles são motivados, embarcam na viagem, podem pesquisar em dicionários palavras que desconhecem, mas se negam a ler.

Você pode pensar: puro desinteresse! Essa nova geração só quer saber de Facebook! Mas vamos pensar um pouquinho? ler cada página, parando inúmeras vezes, para consultar o dicionário, mantém o interesse pelo texto?

Vamos imaginar outra situação, são passados livros de autoajuda, Paulo Coelho, Luís Fernando Veríssimo,
Rubem Alves, Elias José, Marina Colassanti  etc. com uma linguagem atual, divertida e que toca em temas do interesse de adolescentes. Eles conseguem ler, sem precisar de dicionário. Leem e indicam aos colegas. Se olharmos as postagens do Facebook, vamos ver que eles postam algo que fala das suas emoções: textos de Clarice Lispector, Cecília Meireles, Carlos Drummond, Paulo Coelho, Rubens Alves, Cida Lemos, Dalton Trevisan etc.

Você já está triste? não pense que sou uma professora cruel que quer manter as crianças na ignorância, que desvaloriza a cultura erudita...Saiba que durante todo o tempo que ensino, coloco os alunos da ESCOLA PÚBLICA para ler paradidáticos, faço rodas de leitura, peças teatrais, exibo vídeos e os mantenho práticas diárias de leitura, de gêneros que abordam a linguagem denotativa a gêneros que abordam a linguagem conotativa. Leio  para eles, várias vezes, escolho os textos quando conheço a turma. Se tenho quatro turmas de uma mesma série, não padronizo uma única leitura, pois as turmas apresentam perfis variados... às vezes dá certo, outras não, mas não desisto...pois sou, antes de professora, uma leitora que devora da revista Ti,ti,ti ao Machado de Assis. 


1. O texto que você leu é:
A. verbal
B. Não-verbal
C. verbal e não-verbal.

2. Que relação existe entre o texto verbal e o não verbal?

3. Da interação entre o texto verbal e não verbal, percebemos que a autora considera a leitura algo:
A. difícil
B. apenas coisa da escola
C. algo que deve seduzir o leitor.

4. O texto é em prosa ou verso? Explique a resposta.

5.  O título do texto é ambíguo ( permite mais de uma leitura) que leituras podemos fazer sobre ele, após ler o texto inteiro? 

6. De acordo com a leitura do texto, responda:
A.  Como a autora considera a leitura no início do texto?
B.  Os adolescentes estão lendo? justifique a resposta com passagem do texto.
C. Como o adolescente escolhe  e age em relação à leitura?
D. O que a autora propõe no texto?
E. O que a autora afirma sobre o leitor crítico?
F. Que autores devem ser apresentados primeiro aos estudantes? Por quê?
G. Que passagem do texto comprova que a autora do texto é uma professora?
H. Que tipo de atividades de leitura é apresentada aos alunos?

7. No texto, a leitura é comparada a uma viagem. O que pode dificultar ou fazer  o leitor desistir da leitura?
Você concorda com essa ideia? Por quê?

8.  Indique algo ao colegas: "Li, assisti ou ouvi e é inesquecível" porque...

9. Quando as atividades de leitura não dão certo, o que a narradora faz?

10. Infere-se que o gosto pela leitora desenvolve-se a partir de:




Uma vela para Dario




Leia o texto a seguir.

De cada parágrafo,  foram retiradas duas palavras, procure inferir que palavras foram retiradas e preencha as lacunas.
Uma Vela para Dario
Dalton Trevisan

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à (1)___________ de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de (2)___________, e descansou na pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. (3)__________ abriu a boca, moveu os (4)__________, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.

Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o (5)______________ tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da (6)______________.

Cada pessoa que chegava erguia-se na( 7)___________ dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram despertadas e de pijama acudiram à janela. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a (8)_______________ do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no (9)_____________ a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a (10)____________. Dario conduzido de volta e recostado á parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.

Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram (11)________________ além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o (12)________________, sem que fizesse um gesto para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o (13)______________ e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delicias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o (14)_________________ de pulso.

Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os (15)______________, retirados - com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O (16)_____________ na carteira era de outra cidade.

Registrou-se correria de mais de duzentos (17)_____________ que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a (18)__________________. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproximou-se do (19)_______________ e não pôde identificá-lo — os bolsos vazios. Restava a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio quando vivo - só podia destacar umedecida com sabonete. Ficou decidido que o (20)_______________ era com o rabecão.

A última (21)____________ repetiu — Ele morreu, ele morreu. A gente começou a se dispersar. (22)____________ levara duas horas para morrer, ninguém acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso despiu o (23)_______________ de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem a boca, onde a espuma tinha desaparecido. Apenas um homem morto e a multidão se espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na janela alguns (24)__________________ com almofadas para descansar os cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma (25)___________, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela (26)___________.

Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario à espera do (27)______________. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A (28)­­­­­­­­­­­­­­­­__________________ tinha queimado até a metade e apagou-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
2.       Preencha as colunas abaixo com as palavras que você inferiu, em seguida compare com as palavras originais do texto.
    Palavra encontrada
Palavra original
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3.       Resuma o texto. Min. 6 l Max. 10 l





4.       O texto que você leu é de Dalton Trevisan. Pesquise a biografia desse autor.

Texto 1 QUESTÃO 1========================= Na primeira oração, a vírgula foi utilizada, porque há A) um vocativo. B) um aposto. C) um...