quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Coisas de mulher: medo de barata.



1. Quando se lê o título do texto, em qual locutor se pensa?
2. Há algum preconceito nesse título?
3. Que imagens da mulher são construídas com esse título.
4. Quando se vê a imagem do homem e o título da charge DESCOBERTO, há um reforço de que seja o homem que esteja referindo-se a mulher? Por que isso acontece?
5. Na charge, além da palavra DESCOBERTO.. outras afirmações reforçam a seriedade do descoberto. Quais são elas?
6. A partir de que parte da charge, há uma quebra de expectativa do leitor em relação a seriedade do descoberto?
7. Que recursos linguísticos são utilizados para instalar o humor no texto?
8. O uso do.... e do ... foram fundamentais para a criatividade do texto.
a. artigo e pronome.
b. substantivo e pronome.
c. substantivo e adjetivo.
d. adjetivo e verbo.
9. De acordo com as marcas linguísticas utilizadas, no título e na charge, temos duas imagens da mulher. Quais são elas?
10. Essa charge foi criada a partir de uma canção. Você conhece essa canção? 
11. O processo de criação de um texto com base em outro é bastante comum. Esse processo chama-se:
a. intertextualidade. 
b. plágio.
c. desvio.
d. invento.



Língua em ação


Como transformar o ensino da Língua Portuguesa e construir outra escola?
Ensinar ou não a gramática?
Em que perspectiva deve-se pensar o ensino da gramática?
Redação ou produção textual?
Como os gêneros refletem o locutor e o interlocutor?












Multiletramentos na escola

Que letramentos a escola da atualidade propõe?
Na atualidade, a imagem permeia todas as informações. Como lê-la de forma crítica?
Que benefícios o ensino de Língua Portuguesa, em uma perspectiva multimodal,  pode trazer ao leitor?
Leituras interessantes para o trabalho com a leitura multimodal em sala de aula. 




Retrato - produção textual




O poema evoca a imagem de uma pessoa que se depara consigo mesma em um espelho e não sabe onde ficou perdida sua imagem.

Adolescente, você também passou ou vem passando por mudanças físico-psicológicas. Produza um poema no qual você se dê conta dessa passagem.  Para desenvolver suas ideias, pense no que mudou em você? como você era antes? como está agora? etc.

Poemas são feitos de imagens



                            O último andar                 
No último andar é mais bonito:
do ultimo andar se vê o mar.
É lá que eu quero morar.

O último andar é mais longe:
custa muito a lá chegar.
Mas é lá que eu quero morar.

Todo o céu fica a noite inteira
sobre o último andar.
É lá que eu quero morar.

Quando faz lua, no terraço
fica tudo luar.
É lá que eu quero morar.

Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar,
no último andar.

             De lá se avista o Mundo inteiro,
tudo parece perto, no ar.
É lá que eu quero morar:
no último andar.
Cecília Meireles

1.  A imagem da poeta, no texto 1,apresenta um olhar direcionado para quê?
2. Que informações temos sobre Cecília Meireles no texto 1? 
3. Qual a primeira obra publicada por Cecília Meireles?
4. Que imagens esse poema traz a sua imaginação?
5. Para você, essas imagens são agradáveis ou desagradáveis?
6. Que sentimento esse texto produz em você?
7. A palavra-chave para a construção desse poema é: último andar. 
8. Qual a importância do último andar para o eu lírico?
9. Por que razões o eu lírico quer morar no último andar?
10. O último andar dá a ideia de beleza, mas também é uma forma de si refugiar do mundo. Que motivos levariam uma pessoa a se refugiar do mundo?
11. Você conhece histórias em que as pessoas se refugiaram na torre de castelos ou igrejas? Quais?
12. Essas pessoas ficaram nessas torres por escolha própria ou por imposição de outras pessoas?

13. Retire do poema as palavras que:

a.  dão ideia de lugar.
b.  descrevem esse lugar.
c.   expressam o desejo da poeta.
d.  que rimam.

14. As palavras que estruturam o poema são as que dão ideia de lugar. Na gramática, como essas palavras são classificadas?
a. advérbios.
b. pronome.
c. conjunção.
d. adjetivo.

15 Além dos advérbios de lugar, há outros no texto. Identifique-os e indique as palavras com as quais eles se relacionam.

16. Reescreva o poema, dando a ideia de que o último andar é um lugar ruim.   

domingo, 21 de setembro de 2014

Os namorados da filha: Leitura, compreensão e uso de marcas linguísticas

Profas. Carine Oliveira e Eliene Silva

Produção textual: processo contínuo

No início do ano letivo de 2014, fizemos uma sondagem de aprendizagem com  questões objetivas, subjetivas e produção textual. Na produção textual, cerca de 90% dos estudantes, não conseguia produzir um texto narrativo. Além disso, não fazia parágrafos e muitas vezes negava-se a escrever. 

         O trabalho com os gêneros textuais e a padronização de uma folha  para produção textual vêm facilitando o trabalho tanto dos estudantes quanto dos professores. O resultado de um trabalho continuo vem sendo apresentado a cada bimestre com o  resultado das avaliações e das produções textuais.

      Hoje cerca de 80% das turmas produz textos coerentes e coesos, utiliza adequadamente o parágrafo e as marcas linguísticas pertinentes ao gênero textual produzido por eles.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O jornal em sala de aula

O processo de leitura e de escrita deve se dar de forma contextualizada, conforme orientam os PCNs. Estamos utilizando o jornal em sala de aula como forma de levar os nossos estudantes a uma leitura e escrita críticas. 

Essas ações estão sendo desenvolvidas em uma escola onde 99% dos estudantes não tinham acesso à leitura de jornais, revistas e etc. 

Primeira parte:

O/a estudante escolhe o assunto que lhe interessa no jornal, faz leitura silenciosa, depois apresenta um comentário oral para os colegas. Caso mais de um estudante tenha lido a mesma matéria, já aparece a forma de comentar diferente. 

Nessa atividade, verifica-se como o/a estudante entende o que lê. Além disso, favorece  o uso de uma linguagem mais formal. 

Total de aulas: de 02 a 04 aulas

Segunda/ parte:

O/a professor/a dá o título de uma matéria e pede aos estudantes que redijam um parágrafo sobre o assunto abordado nessa matéria, depois solicita a leitura do parágrafo de cada estudante. Um estudante lê o texto do outro e corrigi os erros gráficos com uso de dicionário.

Total de aulas: de 02 a 04 aulas

Terceira atividade:

Leitura partilhada da matéria cujo título foi apresentado na terceira  atividade;

Conceitos dos gêneros textuais jornalísticos;

Marcas linguísticas presentes nesses textos: pronomes, verbos, advérbios e conjunções, uso da pontuação e ortografia.

Total de aulas: de 02 a 04 aulas

Quarta parte:

Leitura de texto verbal e não vernal: O/a professor/a solicita que os alunos leiam  as charges e façam   um comentário por escrito também para ser apresentado à turma. 

Leitura de temas da atualidade, desenho de charges em equipe e apresentação ao grupo.

Atividade com grau de dificuldade mediana.

Total de aulas: de 02 a 04 aulas

Quinta parte:

A turma será dividida em equipes e sairá a campo para montar um jornal sobre o bairro dela.

Total de aulas: de 06 a 10 aulas


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sertão: seca ou descaso?

       Nessas histórias, onde começa a literatura e termina a realidade é apenas uma questão de sensibilidade. Quem nasceu no nordeste, sertão do Ceará, na década de 70 e viveu a década de 80 sabe bem como é viver em um lugar onde falta tudo: água, alimentação, educação, saúde e vida.     
      Talvez quem leia as obras Fome e Violação, de Rodolfo Teófilo, ache que a imaginação do escritor seja forte, mas, não, a realidade é que é mais cruel que qualquer ser possa imaginar. Em A Fome, uma das cenas mais ferozes é a de uma criança que arqueja e os cachorros tentam rasgá-la para comê-la. Trava-se então uma luta entre os cães e um retirante faminto e sedento  tentando "salvar" aquele ente... é a fome gerando a morte e a vida...Outros chegam a Capital em busca de socorro, mas convivem com a violação da vida.
          O governo distribui ração, nessa ração a humilhação e o servilismo convivem de mãos dadas. Além disso,  alguns pais veem suas filhas serem defloradas por pessoas que distribuem a ração...As doenças também devastam a já dizimada população, valas comuns abrigam mortos que em comum tem a doença, a miséria e a morte.
        Enveredando um pouco mais pelo  universo literário da fome a seca,  encontramos Em Quinze, de Raquel de Queiroz, os retirantes sofrendo as auguras da seca e partindo  rumo a capital. No caminho, vão encontrando morte e vida... Animais que tombam no sol inclemente, apenas pele e osso, pessoas que não resistem a caminhada e morrem no caminho... Apenas os urubus fazem festa ante a imagem medonha que vai se desenhando com um gosto macabro... Um bando de pessoas, embaixo de um juazeiro, esfola uma vaca morta cuja podridão se faz sentir até pelos urubus para matar a fome...
       Outros livros vão sendo contados pelos idosos aos mais novos: uma família de 26 filhos come um pirão feito com os ovos de uma rolinha. Um pouco de farinha e água serve de esperança aos desgraçados. Folha de juazeiro também mata a fome de muitos desses deles... É tanta miséria que...
      Secas e mais secas se sucedem e esse povo que vive da fé e da esperança senta o joelho ossudo no chão e clama pela providência...
      Desde  a década de 70, de acordo com o livro dos mais velhos, surgiu um sistema emergencial,promovido pelo governo. Nele,  os homens faziam cerca e açudes nas grandes propriedades rurais em troca de um fornecimento/ração para a família. Com isso ,ampliavam o poder dos latifundiários/coronéis. A água brotava do de cacimbas feitas à mão por homens e mulheres feitas de pele e osso.
     Na década de 80, novamente a seca assola esse povo e uma criança de apenas 10 anos passa a registrar suas impressões desse martírio:
     as pessoas não riam, eram caveiras que andavam de um lado para o outro; 
        as crianças brincavam com ossos de animais mortos;
    no sistema de emergência, homens sem força empurravam carrinhos de barro;
     outros cavavam aquele barro duro e quente dias a fio para ganhar uma diária; 
       não havia voz humana, só o tinir dos ferros e o ranger daquele carro carregado de barro.
      em barracas, mulheres cozinhavam feijão e na hora do almoço repartiam um pirão, cabisbaixas, não comiam ou quando faziam, era apenas lamber a concha e os restos do fundo da panela de barro- barro, um pouco de farinha e um caldinho fino eram o alimento delas;
      havia saque nos comércios;
     a fome obrigava a tudo... 
  Os Urubus rondavam, as pessoas não podiam parar, pois a qualquer minuto algum abutre poderia arrancar-lhes os olhos...
     Alguma coisa começou a mudar... não foi só a chuva que caiu, mas na década de 90 começou a chegar a esses lugares ermos escola, com ela merenda escolar,  com merenda alguma esperança...
     Hoje esse sertão não saiu do lugar, a seca continuou aperiando... Há animais mortos, mas não há retirantes; não há saques nos comércios... Não há sistema de trabalho emergencial, há a perda safra, há a bolsa-família, há cisternas, há carros pipas, há médicos e remédios para coisas simples como febre, diarreia; mulheres não morrem mais de parto, há o agente de saúde; a maioria das crianças está na escola, há merenda escolar...
     Talvez as crianças de hoje não convivam com o mundo ideal, mas certamente, não vão contar nos livros futuros os mortos que a fome enterrou... Muitas necessidades estão por esse sertão do Ceará, mas de fome e sede morre-se menos. Há menos urubu espreitando os nossos olhos... 

Treine seu conhecimento sobre Ariano Suassuna


domingo, 14 de setembro de 2014

Leitura, escrita e criticidade

Leitura e escrita são processos que se complementam. A possibilidade de desenvolver atividades de leitura e escrita de forma contextualizada, não só torna o processo mais fácil como também favorece a reflexão sobre o uso que se faz da língua, e, consequentemente, há uma consciência cidadã que percebe o mundo, comunica-se com ele e interage... Como afirma João Cabral de Melo Neto:

Quando um rio corta, corta-se de vez 
o discurso-rio de água que ele fazia; 
cortado, a água se quebra em pedaços, 
em poços de água, em água paralítica. 
Em situação de poço, a água equivale 
a uma palavra em situação dicionária: 
isolada, estanque no poço dela mesma, 
e porque assim estanque, estancada;
mais: porque assim estancada, muda, 
e muda porque com nenhuma comunica, 
porque cortou-se a sintaxe desse rio, 
o fio de água por que ele discorria. 

O curso de um rio, seu discurso-rio, 
chega raramente a se reatar de vez; 
um rio precisa de muito fio de água 
para refazer o fio antigo que o fez. 
Salvo a grandiloqüência de uma cheia 
lhe impondo interina outra linguagem, 
um rio precisa de muita água em fios 
para que todos os poços se enfrasem: 

se reatando, de um para outro poço, 
em frases curtas, então frase a frase, 
até a sentença-rio do discurso único 
em que se tem voz a seca ele combate. 

Um passo importante que cada professor/ cada professora de língua portuguesa dá nesse processo de conscientização da cidadania é através da língua, portanto é interessante abrir-se para leituras e perspectivas de novos letramentos educando/educador. Esse material nos dá a dimensão do trabalho com a língua de forma consciente.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Escrever é dom ou processo?

             Muita gente já caiu nessas e em outras pegadinhas e não quis saber de escrever, vamos corrigir essas  pegadinhas.
       Escrever é um processo que inicia com a leitura. Assim, devemos ler para contar oralmente, contar por escrito, contar  através de mímicas, contar através de imagens... quando menos esperamos, eis a mágica: estamos escrevendo!
          O empenho é um fator extremamente importante na hora de escrever, leia-se empenho como algo agradável, prazeroso... não como obrigação, pois um texto pode ser escrito inúmeras vezes e ainda faltar algo ou ter algo em excesso. Escrever é algo como amar, só se aprende amando! 
        As dicas são bastante úteis, mas há algo que vem da prática. No amor, podemos ter várias dicas, mas só sabemos o que é o amor, quando amamos. A escrita segue isso...ou seja, como a maioria das coisas que se vive, ela é um processo que quanto mais trabalhado mais saboroso vai ficando...




Uma linda história





Analise essa imagem- texto não verbal-: cor, paisagem olhar distante, livro etc. A partir desse texto não verbal, imagine uma história  e conte nos.

A importância de escrever e ler



1. Reflita e responda:

a. o que significa a expressão "nos unimos para além do tempo"?

b. de que forma os braços limitados podem abraçar o mundo?

c.  de que riqueza o texto trata?

d. como a riqueza de outros pode nos enriquecer?

2. Transforme o pensamento do Filósofo em uma frase.

3. Na oração " e os limitados braços se propõem a abraçar o mundo", temos:

a. hipérbole.
b. catacrese.
c. antítese.
d. eufemismo.

4. Em, " A riqueza de outros nos enriquece a nós, temos.
a. metáfora.
b. pleonasmo.
c. metonímia
d. antítese.

5. Pense em coisas interessantes que você leu e produza um texto sobre a riqueza que você acumulou através da leitura.


domingo, 7 de setembro de 2014

Uma Mulher Vestida de Sol


Esta é a primeira peça teatral publicada por Ariano Suassuna em 1947. Resumir uma obra de Suassuna é como contar a alguém como é o mar, o amor e a vida... Vai sempre faltar a emoção de viver a experiência única e intransferível que cada um de nós pode sentir ante a algo tão grandioso...
Esse texto narra a trajetória de duas famílias, sangue do mesmo sangue, separadas por uma cerca e pela ganância por terra. Vale ressaltar uma terra seca! Talvez esses seres, mimetizados com a terra, não sintam emoção, felicidade tristeza... De um lado da cerca ,Antonio Antonio Rodrigues, Inocência, o filho Francisco e os capatazes Caetano e Manuel, do outro lado, Joaquim Maranhão, a filha Rosa, a sogra Donana e os capazes Martim e Gavião. Circula em meio a briga familiar Cícero, um velho experiente que conta muito da trama.  Um juiz e um delegado são designados para solucionar o conflito. Chegam os retirantes Inácio, Joana para pedir comida, o filho deles vai tirar mel na cerca, lá é morto por Joaquim, pois ele acha que é gente de Antonio tentando derrubar a cerca. A partir dessa ação,  conhecemos a sanha sangrenta de Joaquim: ele já matou a mulher, mata o sobrinho Francisco que havia casado escondido com Rosa, o capataz, mas é descoberto por Antonio, com a ajuda de Inácio e Rosa,  é assassinado. Diante de tanta tragédia, Rosa vai juntar-se aos mortos, apunhalá-se. Seguem "vivos"  Antonio, Inocência e Donona. 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Quem pode definir o que é ser criança?



1. Após ler o texto, responda:

A. que informação dá início ao texto?
B.  como os pais do garoto agiram?
C. por que o menino chorava?
D. Como ele considera as lições aprendidas na infância?
E. por que ele afirma que é burrice proibir propaganda para criança?
F. como o autor avalia a resolução governamental?
G. o que Jean Piaget afirma sobre a criança?
H. O autor diz que a teoria esquece o principal. O que ele afirma com isso?
I. A que conclusão o autor chega.

2. Para escrever o texto, o autor partiu de sua própria infância. Indique os principais argumentos que ele buscou em sua infância.

3. Alem de argumentos da própria infância, o autor utilizou argumento teórico. Qual foi esse argumento?

4. Um traço característico, na produção artístico-literária de Walcir, é o humor. Em que argumentos encontramos essa característica?

5. Produza um artigo de opinião sobre o tema: " criança que aprende cresce saudável."   


Avareza ou medo da pobreza?


A peça teatral O Santo e a A Porca, de Ariano Suassuna, publicada em 1964,  é um misto de medo, alegria, tristeza, humor e reflexão.A pobreza de alma é uma extensão da pobreza econômica. 
Nessa peça,  encontramos Euricão Engole-Cobra, a filha Margarida,  a irmã Benona, a agregada Coroba e  Pinhão, Eudoro e o filho Dodó.
O mote inicial da peça é a carta que anuncia a vinda de Eudoro a casa de Euricão. Este diz não ter como hospedá-lo, pois é pobre. 
O tom angustiante de Euricão: é ladrão, quer me roubar, perpassa toda a peça e culmina com a descoberta de que o dinheiro guardado para a velhice não vale mais nada. 


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Resenha de O casamento suspeitoso


 
Os fins justificam os meios? Que tipos de coisas você aceitaria que seu grande amigo fizesse para te tirar de uma enrascada? Geraldo, jovem rico e filho único, conhece Lúcia, uma moça de Recife. Achando que encontrou o grande amor de sua vida, resolve então se casar. Mal sabia ele que estava entrando na maior fria de sua vida! Ainda bem que ele tinha um grande amigo chamado Cancão, que, para livrá-lo dessa roubada, enganou o frade, o juiz, a família do noivo e da noiva também.
Em O Casamento Suspeitoso, Ariano Suassuna, a lealdade aos amigos é a grande questão. Uma pequena peça divida em três atos capaz de arrancar de nós as mais gostosas gargalhadas, contando a história do rapaz que quase casou com uma moça que só queria seu dinheiro.

Por Carine Oliveira

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Tradução intersemiótica estimula leitura

           Os estudantes da atualidade são, às vezes, acusados de não gostarem de ler. No entanto, devemos levar em consideração que estes meninos estão vivendo o mundo das imagens. Uma, duas ou  três páginas sem imagem é convite  a  parar a leitura. 
             Algumas obras clássicas- romance, conto, crônica, peças teatrais- passam por um processo de reescrita.  Essa ação beneficia o leitor, pois transforma o clássico para um gênero do gosto infanto-juvenil. Muitas obras são traduzidas para as Histórias em Quadrinhos, filmes, curtas etc. Esses recursos intersemióticos  aproximam o leitor da obra e tornam a leitura mais agradável.

Texto 1



Texto 2


1. Que informações encontramos no texto 1?

2. De acordo com o texto não verbal, quais são os personagens dessa narrativa?

3. Como o ambiente é apresentado no texto 1?

4. Essa imagem passa a ideia de alegria ou tristeza? Por quê?

5. Descreva a imagem que você vê. Para isso, analise a cor, os personagens, o ambiente etc.

6. Descreva a imagem que você vê no texto 2. Para isso, analise a cor, os personagens, o ambiente etc.

7. Por que nas duas imagens os personagens aparecem sempre de costas?

8. Após ler o texto 2,  explique o assunto abordado na obra.


Tema da atualidade: redução da maioridade penal


1. De acordo com a leitura da tirinha, responda:

A. Qual o tema da conversa entre os dois meninos?
B. Como o segundo quadrinho trata o tema?
C. Em que condições sócio-econômicas vivem esses meninos?
D. A partir de que elementos textuais você identificou as condições sócio-econômicas?
E. O problema abordado na tirinha afeta os meninos? Por quê?

2. A palavra Lá no segundo balão substitui:

A. sem problemas.
B. A maioridade penal.
C. 16 anos.
D. A gente nunca chega.

3. Que ideia o uso do ponto de exclamação nesse texto exprime?

4. Escreva uma descrição sobre os personagens e o lugar onde eles vivem.

5. Explique o que é a redução da maioridade penal.

6. Você é contra ou a favor da redução da maioridade penal? Elenque, pelo menos, três argumentos para defender seu ponto de vista. 

Tema da atualidade: aborto


1. Que problema é abordado no texto?
2. Que situação dá início a escrita do texto?
3. Como a autora encara o problema?
4. Por que Richard fez a declaração polêmica?
5. Como a maioria das famílias encara uma gravidez de risco?
6. A autora pergunta o que é imoral. A que conclusão ela chega?
7. Discussão sobre moral deve levar em consideração a paixão ou a razão? Por quê?
8. Produza um artigo de opinião sobre o tema: a discussão sobre o aborto, sem ações, torna-se ineficaz 


Texto 1 QUESTÃO 1========================= Na primeira oração, a vírgula foi utilizada, porque há A) um vocativo. B) um aposto. C) um...