QUESTÃO 1- D03- De acordo com o texto
A) o casal está
apaixonado.
B) o tempo que passaram
juntos foi maravilhoso.
C) eles gostam de
curtir Legião Urbana.
D) a relação foi
marcada, para ele, por perdas.
Leia o texto para
responder às questões de 2 a 9
A confissão
Na cidade Lugar Nenhum, em uma capela, o padre notou que o vinho estava sendo
roubado, consumido.
Uma hora antes de começar a missa
, o padre avistou um sacristão, ele estava cambaleando. O padre percebeu
que o mesmo estava bêbado e desconfiou que ele estava consumindo o vinho.
Então, o chama:
- Irmão, há quanto tempo não se confessa?
O sacristão respondeu gaguejando:
- Jááááájáá faz um tempo, padre.
Então, o padre puxou o sacristão para o
confessionário e perguntou:
- Quais foram seus últimos
pecados?
O bêbedo respondeu:
- Não me lembro, seu padre.
O padre, tentou fazer a memória
do bêbado voltar, falou:
- E o vinho que você roubou na capela?
O sacristão respondeu:
- Fale mais alto,
padre, pois desse
lado não escuto muito bem!
O padre gritou:
- O vinho que você roubou
da capela?
O sacristão respondeu:
- Continuo não te ouvindo, padre!
Vamos
trocar de lugar?
O padre concordou e trocou de lugar.
Já com os lugares trocados, o bêbado falou:
- Como está a irmã
Maria? Eu vi
vocês
atrás da capela ontem.
O padre falou:
- Você tem razão, irmão, daqui não
dá
para ouvir muito bem.
O padre não poderia deixar que
aquela
notícia chegasse aos ouvidos dos
outros.
Levantou suas vestes e tirou uma
arma,
pediu que o bêbado abrisse a janela
do confessionário. Quando ele abriu, o
padre, com a arma na cabeça do
sacristão,
falou:
- Deus
tenha piedade de sua alma.
Felipe Pereira - 9ºB/2014
QUESTÃO 2 - D09- Esse texto pertence ao gênero textual:
A) conto.
B) crônica.
C) fábula.
D) notícia.
QUESTÃO 3 - D11. O
elemento que gera o conflito no texto é
A)
o padre.
B)
o sacristão.
C)
o roubo do vinho.
D)
a falta de fé.
QUESTÃO 4- D11- O narrador do texto é
A)
o padre.
B)
o sacristão
C)
um ladrão.
D)
observador onipresente.
QUESTÃO 5- D11- O
clímax do texto ocorre quando:
A)
o padre sai para procurar o ladrão.
B)
o padre vai confessar o sacristão.
C)
quando o sacristão troca de lugar com o padre.
D)
quando o padre puxa a arma.
QUESTÃO 6 -
D03-
Quando o sacristão resolveu trocar de lugar com o padre, ele queria:
A)
ouvir melhor a informação.
B)
chantagear o padre.
C)
contar ao padre sobre uma namorada antiga.
D)
ajudar o padre a resolver o conflito.
QUESTÃO 7- D21- Os verbos no texto estão predominantemente no
A)
presente.
B)
pretérito perfeito.
C)
pretérito mais que perfeito.
D)
futuro do presente.
QUESTÃO 8- D17 - Quando ele abriu, o padre, com a arma na cabeça do sacristão, falou:
O termo em destaque, na
oração, estabelece relação de
A)
oposição.
B)
tempo.
C)
finalidade.
D)
explicação.
QUESTÃO 9- D21 “ E o vinho que você
roubou na capela? “ A palavra destacada na oração é:
A) um pronome possessivo.
B) um pronome relativo.
C) uma conjunção.
D) uma preposição.
Como
opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de
medicamentos
É um dos piores crimes que se podem
cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças doentes — presas fáceis,
capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos
falsos é mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém
decide cheirar cocaína, tem absoluta consciência do que coloca no corpo
adentro. Às vítimas dos que falsificam remédios não é dada oportunidade de
escolha. Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma o que o médico lhe
receitou ou passará a correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como hoje os
brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.
PASTORE, Karina. O
Paraíso dos Remédios Falsificados. Veja, nº 27. São Paulo: Abril, 8 jul. 1998,
p. 4041.
QUESTÃO 10 - D01- Segundo a autora, “um dos piores crimes que
se podem cometer” é
A)
a venda de narcóticos.
B)
a falsificação dos remédios.
C)
a receita de remédios falsos.
D)
a venda abusiva de remédios.
VISITA
Sobre a minha mesa, na redação do
jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um
aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os
córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia
ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
Parecia morto, mas notei que movia
nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede,
talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois
de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse
sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito —
pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água
tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance
sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para
lá, acomodei-o e voltei para a redação.
Mas a memória tomara outro rumo. Lá
na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador
e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima
de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em
formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na
avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui,
só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse.
“Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.”
Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu,
sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser.
Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos,
notícias, telefonemas, fui para casa sem me
lembrar mais dele
. GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e
outras crônicas. Para gostar de ler, 31. São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89
QUESTÃO 11- D01 Ao encontrar um inseto quase morto em sua
mesa, o homem
A) colocou-o dentro de um
pote de água.
B) escondeu-o para que ninguém
o matasse.
C) pingou água sobre sua
cabeça.
D) procurou por outros
insetos no escritório
QUESTÃO 12 - D01- O homem
interessou-se pelo inseto porque
A) decidiu
descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
B) estranhou a
presença de um inseto do mato em plena cidade.
C) percebeu que
ele estava fraco e doente por falta de água.
D) resolveu
salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
QUESTÃO 13- D03- A mudança na rotina do
homem deu-se
A) à chegada do inseto na
redação do jornal.
B) ao intenso calor daquela
tarde de verão.
C) à monotonia do trabalho
no escritório.
D) à transferência de local
onde estava o inseto.
QUESTÃO 14- D02- A presença do inseto na
redação do jornal provocou no homem
A) curiosidade científica.
B) sensação de medo.
C) medo de pegar uma doença.
D) lembranças da infância.
QUESTÃO 15- D19-
Em “Não faça isso com o coitado!”, a palavra sublinhada sugere
sentimento de
A)
maldade.
B)
crueldade.
C)
desprezo.
D)
afeição.